Não
vou negar que a retórica do futebol é primorosa; a fé em um mundo melhor é o
combustível para esta alegria.
A consciência, no entanto, não
está adormecida. Há manifestações por aí. Isoladas, mas há.
Se é um momento de alegria, que seja eterno, intenso e
compensador.
O povo é vencedor. Por isso, entendo que vai parar tudo
para ver o jogo da Seleção Brasileira, ainda que não seja a minha,
ainda que não seja o meu esporte, ainda que não seja a minha paixão,
ainda que não seja a minha prioridade, ainda que não seja razão para
minha alegria.
Não vou torcer e não espero que esta Seleção de jogadores, atletas vençam esta Copa.
Espero pela vitória do sentimento de nação e do orgulho de se ter nascido no Brasil e ter feito história aqui.
Seleção não faz história e vence pelo caneco, por uma copa mundial, fonte de riquezas e alegrias para multidões.
O dia seguinte, enxugando o suor da torcida temos um trabalho a
fazer:um País por construir.
Se vencermos, melhor, mas somente como um
tempero, não como o prato principal.
A Seleção que deverá vencer
está por ser eleita nas próximas eleições de outubro/2014, com ou sem caneco
debaixo do braço ou no andor da FIFA - escondido, guardado como um
souvenir de uma viagem ao País das Alegrias e dos Sorrisos à beira-mar.
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