Como eu sempre tenho dito: "A ditadura não acabou. Ficou inteligente".
Com o neo-liberalismo e o valor do capital financeiro maior do que o
capital humano, temos o fim do valor da palavra. Vale a força policial e
a vontade da autoridade. É o autoritarismo velado que se consubstancia
aos poucos.
A materialização disso está no ato do Supremo.
Joaquim
Barbosa hoje é o Supremo.
E a mídia?
A Mídia faz o trabalho de espalhar os
excrementos eletronicamente.
Não resiste, o jornalista a serviço do caos não resiste e põe no megafone, põe no arauto do dia, põe na gazeta e põe no html.
É a tecnologia eletrônica a serviço do capital financeiro para jogar areia nos olhos de quem tenta fazer foco. Mas a leitura de primeira instância é mais forte do que a leitura profunda. Infelizmente, a leitura profunda é feita somente por uma rala parcela da população.
A escola ainda não percebeu que o celular pode ser um aliado, o qual, até agora está proibido em sala de aula. A mídia terá um dia que ser desmascarada e desmoralizada de vez; não por ser mídia, não por ser viciante, mas por ser monopolizada pelo capital financeiro.
A palavra que as Escrituras conseguiram construir para a servidão ao Senhor, está fadada a mera figura de retórica da fofoca e da ilação. Hoje, a mesma palavra que denuncia, se esvazia na imensidão do caos eletrônico por onde é veiculada. A palavra não vale nada!
Na verdade, atos como o de Joaquim Barbosa são possíveis em um ambiente de omissos e subalternos vendidos ao poder do capital financeiro.
No entanto, esses mesmos atos podem até
ajudar a melhorar a (frágil) Democracia Brasileira, à medida que cria o
ambiente para o protesto e a indignação.
Com ou sem bad blocks.
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